“O primeiro caminho é saber a situação que enfrenta a Santa Casa, tanto financeira quanto de serviços”, justificou Sônia. “Os dados disponíveis distorcem muito, faltam informações da Prefeitura”, alegou, afirmando também que irá rever contratos e estender a auditoria a outros setores da Saúde.

Sônia foi entrevistada ao lado de seu candidato a vice-prefeito, Carlinhos Bernardi (Podemos). Segundo ele, mais da metade da população está insatisfeita com a Saúde em Mogi Mirim. “Mais de 50% reclama da Saúde. Nossa resposta precisa ser rápida”, avaliou. “Você vê uma recepção bonita, mas vê as pessoas saindo sem receituário, sem exame”, complementou Sônia.

A candidata do Progressistas também revelou que pretende fortalecer a rede municipal de atenção primária. “Se a gente atender bem na UBS [Unidade Básica de Saúde], vamos evitar de chegar na Santa Casa”, destacou.

Para isso e para a área da Saúde como um todo, pretende buscar recursos junto aos governos estadual e federal. “Com esses recursos de fora, a gente consegue fazer além do que se está fazendo, porque são recursos que não estão previstos no orçamento”, explicou.

Questionada se pretende manter a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o PSC (Pronto-Socorro Central) funcionando, afirmou que essa avaliação precisaria passar por um estudo de viabilidade prévio. “Minha vontade era ter uma UPA em cada bairro”, disse.